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Bahia pode contabilizar quase 30 mil novos casos de câncer até o final do ano




A morte do jornalista, Marcelo Rezende, no último sábado, volta a chamar a atenção para uma doença que, até o final deste ano, pode já ter atingido ou ainda vai atingir quase 30 mil baianos, segundo estimativas de um levantamento feito pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) para os anos de 2016 e 2017. No mês de maio, Rezende foi diagnosticado com câncer no pâncreas, mas que acabou se espalhando para outros órgãos posteriormente.
No geral, de acordo com especialistas da área de oncologia, existem mais de cem tipos de câncer. Na Bahia, no que se refere ao gênero masculino, os principais são os de próstata (com 3.910 casos, segundo as mesmas estimativas do INCA), pele não-melanoma (2.250) e estômago (670). No geral, o total de casos pode chegar a 12.900.
Já na capital baiana, a diferença fica por conta do câncer de cólon e reto, que terá, até o final do ano, a terceira maior incidência, com 220 casos. Nos dois primeiros lugares ainda estão os de próstata (740) e pele não-melanona (340). Em Salvador, o total de casos pode chegar, até o final deste ano, até 2.970.
Com relação às mulheres, na Bahia, o primeiro lugar está dividido entre os cânceres de mama e pele não-melanona, com 2.760 casos cada. Em segundo lugar aparece o câncer de colo do útero, com uma estimativa final de 1.180 casos e, em terceiro, está o do tipo cólon e reto, com 720. Ao todo, a expectativa é a de que sejam registrados 12.530 casos no estado, segundo o levantamento do INCA.

Por outro lado, no município de Salvador, o número de casos de câncer de mama estimados é muito superior aos de pele não-melanoma: 1.000 contra 300. Uma diferença de 30%. Em terceiro aparece o câncer do tipo cólon do reto, com 280 casos, seguido do colo do útero, com 270. No geral, até o final deste ano, mais de 3.300 casos deve ser registrados na capital baiana.

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