Gás de cozinha fica mais caro com reajuste de 6,7%
Por:Tribuna da Bahia
O
gás de cozinha vai subir de preço novamente. A Petrobrás anunciou ontem (7),
uma nova política de preços para o gás de botijão, que passará a ser reajustado
mensalmente. Este mês, os preços serão aumentados em 6,7%. O reajuste vale
apenas para o gás vendido em botijões de 13 quilos e passa a vigorar hoje (8).
Segundo a estatal, se o repasse ao consumidor for integral, o aumento no preço
final será de 2,2%, ou R$ 1,25 por botijão do gás liquefeito de petróleo (GLP),
o nome técnico do gás de cozinha.
Conforme
nota do SINDIGÁS, avalia como positiva a iniciativa da Petrobrás em adequar
seus preços para o gás LP embalado em botijões de até 13 kg, e de uso
residencial aos praticados no mercado internacional. A nova política de preços
da petroleira, que prevê um aumento médio nas refinarias de 6,7% no produto
este mês, ainda deixa o preço praticado aproximadamente 15% abaixo ao da
paridade da importação.
É
preciso ressaltar que é precipitado afirmar que esse percentual médio seja
aplicado de forma linear. O impacto da nova política de preços pode variar
bastante entre os pólos de abastecimento, dado que as componentes de custo que
formam o preço final ao consumidor são muitas, além do valor de compra do
produto nas refinarias. Em geral, observamos uma variação de 5% a 9% nos preços
em diferentes pólos de suprimento.
Segundo
o comerciante Manoel Haine (36), proprietário da empresa revendedora
Supergasbras, localizado na Rua Pedro Araújo, n°39, bairro Fazenda Grande do
Retiro, “a própria distribuidora não comunicou nada até agora sobre o aumento.
Possa ser que o repasse para o revendedor não seja dado agora, até por que já
tinha que ser repassado para nós revendedores”, disse.
De
acordo com à bacharel em direito, Caita Oliveira (47), “eu acho um absurdo esse
aumento, eu acho que já é o segundo este ano. À situação já está difícil,
imagine com o aumento”, falou.
Também
de acordo, o aposentado Edmundo Dórea (73), morador do bairro de Alto de
Coutos, “eu acho um absurdo esse aumento, por que não é compatível com o
salário mínimo”, comentou.
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